quinta-feira, 26 de maio de 2011

O que diz Lorena Vasconcelos Porto

Amei o livro: li-o em dois dias! Não conseguia parar de ler! Logo de início, me encantei com a protagonista Ester, com a sua personalidade doce e sensível, forte e apaixonante. Com ela, amei, sofri, me decepcionei, dei a volta por cima, lutei e amei de novo. A história é intensa e emocionante, com um final surpreendente. É uma mistura de fragmentos da vida real com a fantasia e a criatividade invejáveis da autora. A sua impressionante facilidade em traduzir com as palavras as vicissitudes da vida e os mistérios da alma humana me propiciou uma das leituras mais agradáveis e prazerosas que já tive. Não vejo a hora de poder continuá-la no próximo livro!
Um grande beijo, Lorena.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O que diz Marília Horta Simões

Uma linda história de amor, narrada de forma delicada e emocionante.
Sua leitura foi muito prazerosa.
Parabéns pelo talento.

sábado, 7 de maio de 2011

O que diz Marco Antônio Sant'Ana

Cynthia! Cynthia! Cynthia...

Olha, não sei bem por onde começar a falar sobre seu livro... quero comentar muita coisa! Mas já aviso que não sou bom em criticar, eu mais contemplo que critico! Rsrs

Bem, comecemos pelo básico: Cynthia, você escreve e se expressa muito bem com as letras! A leitura foi tão tranquila e agradável que fluía por horas e eu nem me dava conta, sem falar que às vezes me pegava preso à narração e ficava aflito vendo o que os personagens faziam! Realmente ficou muito envolvente! Tanto que comecei a leitura num dia e acabei no outro. De tão gostoso que foi!

Veja bem, seu livro apresenta conflitos, personagens e clímax muito próximos ao leitor. Coisas que podemos experimentar ou ter experimentado em nossas próprias vidas. Ou seja, você consegue cativar o leitor por identificação dele com as experiências do personagem.

Além do que, particularmente para nós mineiros, o enredo se desenvolve aqui do nosso lado. A cada citação sua eu me pegava preso aos lugares que você mencionava. E para aqueles que não conhecem Minas, com certeza você os apetecerá com os detalhes e ainda deve lhes deixar muito curiosos quanto a tudo que você mostrou. Isso é super bacana!
 
Então, seu livro, tendo esses fatores, não deixa cair em clichê, porque seu enredo e seu contexto, no meio de tanta coisa palpável e de, digamos, pé no chão, o torna muito diferente do tradicional.

É como se pudéssemos ver, de fato, o que acontece no livro, baseado no que vivemos. Acho que muitos podem se identificar com ele!

Outra coisa muito legal que vi no enredo foi que, através de conflitos profundos da personagem principal, você descrevia bem as sensações e principalmente a solução para eles. Usou frases que normalmente não são de impacto, mas que lá absorveram essa característica. Tanto que algumas delas serviram para eu rever coisas também... Enfim, captamos o recado bem dado!

A obra é ótima! Sua forma de se expressar com as letras, os conflitos do enredo tão próximos, os lugares muito palpáveis e os personagens muito humanos fazem a leitura ficar cativante e super interessante! Adorei! Parabéns Cynthia!

Vou querer um autógrafo no meu livro assim que lançar!

Você vai nos avisar quando for fazer o lançamento né?! Eu vou lá buscar o autógrafo!

Parabéns! Parabéns! E parabéns!

Nossa! Deu uma emoção danada poder ler antes de você publicar! Gente, para mim isso é quase um sonho! Amo livros, daí poder comentar com a autora antes do mundo inteiro ler, ai meu deus! Incrível! Muito obrigado!

Beijo, Marco!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O que diz Maria Inez Camargos

 O poeta Vinícius de Moraes disse que "a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro na vida".
 "Por linhas tortas" é uma história interessante, emocionante e mesmo surpreendente porque fala da vida, do amor familiar e, em meio aos desencontros inevitáveis, fala de tantas coisas boas que qualquer ser humano quer viver e se permite sonhar.
 Pode ser ou não a história de qualquer pessoa, ainda que em partes.
 Creio que a felicidade é o "caminho natural" para o qual todos somos destinados.
 Falar das contradições e das fatalidades que nos visitam da forma envolvente como o livro faz, torna sua leitura fácil e agradável.
 É uma história de paciência e persistência que cria expectativas, que instiga e faz com que nossa atenção fique presa até o fim.
 Enfim, fiquei feliz pela oportunidade de ler "Por linhas tortas" principalmente quando estava acabando de ler "O diário de Anne Frank" e sofrer pelo quanto o ser humano pode ser cruel!

terça-feira, 3 de maio de 2011

O que diz Aline França Russo

Querida Cynthia:

Desde que me contou do livro, quando tive uma grata surpresa, pois não suspeitava dessa sua aptidão, fiquei com muita vontade de lê-lo. O fato de conhecê-la, saber de seu bom gosto e de sua inteligência e de já conhecer um pouco da história me fez prever uma deliciosa leitura. Portanto, foi com grande expectativa que comecei a leitura do livro.
Sem mais delongas, mesmo porque você deve estar pulando as palavras para saber logo a essência da minha opinião: amei. Não vou dizer que me surpreendi. Era exatamente o que eu estava esperando, correspondeu em tudo a minha expectativa, criada quando me contou a história. Tive a certeza de que tinha escrito algo assim: alegre, jovem, maduro, seu.
Li toda a história no mesmo dia, parando só para o almoço, o que já indica o quanto gostei. Quando um livro me "pega" assim de cabo a rabo é porque me conquistou. Ainda mais que tenho sentido um pouco de dor na lombar e a posição sentada é a pior de todas. Tudo o que queria era que o livro estivesse já no papel para que eu pudesse lê-lo deitada, na minha posição favorita, em vez de assentada defronte ao computador.
Vou destacar o que gostei. Para mim, você escreve muito bem. Seu estilo é leve, bem humorado, sem excesso de descrições, com ótimas cenas de reflexão e introspecção. Não devaneia, se atém à história e surpreende o leitor. Quase sempre, não dá para "sacar" com certeza o que vem pela frente.
A história é realíssima. Parece que poderia encontrar a qualquer momento com todos os personagens na vida real. São todos muito bem descritos, não tanto com palavras descritivas, mas através de suas falas e ações. São vivos. E muitos são excelentes pessoas, que dá vontade de conhecer de verdade. O caráter bondoso e forte da personagem central farão, com certeza, qualquer leitor simpatizar fortemente com ela. As situações vividas por ela foram compartilhados por mim intensamente. Emocionei-me algumas vezes. Parecem reais e me fizeram voltar para dentro e indagar "e se fosse comigo?". Gosto de ver exemplos assim na literatura, pois eles nos inspiram. Quase todos os seus personagens são exemplos, ensinam algo. Não existe a crítica malsã, o personagem do mal caricaturado, que às vezes passa longe da vida real.
As lutas internas enfrentadas pela personagem são muito intensas e reais. É como se eu tivesse realmente na mente dela, conseguisse entender o que ela pensa e consentisse com o que vive porque seus sentimentos, reações e pensamentos são lógicos e seguem muito bem sua característica.
Há também bons momentos "poéticos" em que você escolheu com precisão o vocabulário. Nada piegas, mas aquilo que encanta o leitor que gosta das palavras. Também há os momentos reflexivos, de conversa que ela faz com ela mesma que são muito interessantes. Será que seu livro também é psicodinâmico?
Como não podia deixar de ser, depois de conhecer a autora através de sua obra, gosto ainda mais de você.

Com sincera admiração, um abraço,
Aline

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Deixar de falar de si para falar como se fosse o outro...

"Pensava que escrevia por timidez, por não saber falar, pelas dificuldades de encarar a verdade enquanto ardia, arvorava, arfava. Há muitos que ainda acreditam que começaram a escrever pela covardia de abrir a boca. Nas cartas de amor, por exemplo, eu me declarava para quem gostava pelo papel, e não pela pele, ainda que o caderno seja pele de um figo. O figo, assim como a literatura, é descascado com as unhas, dispensando facas e canivetes. Não sei descascar laranjas e alhos com as unhas, e sim com os dentes. Com as mãos, sei descascar a boca do figo e o figo da boca, mais nada. Acreditei mesmo que escrever era uma fuga, pedra ignorada, silêncio espalhado, um subterfúgio, que não estava assumindo uma atitude e buscava me esconder, me retrair, me diminuir. Mas não. Escrever é queimar o papel de qualquer forma. Desde o princípio, foi a maior coragem, nunca uma desistência, nunca um recuo, e sim avanço e aceitação. Deixar de falar de si para falar como se fosse o outro. Deixar a solidão da voz para fazer letra acompanhada, emendada, uma dependendo da próxima garfada para alongar a respiração. Baixa-se o rosto para levantar o verbo. É necessário mais coragem para escrever do que falar, porque a escrita não depende só de ti. Nasce no momento em que será lida."

Fabrício Carpinejar